Infelizmente, a odiosa Flusócio fez escola no Fluminense – e não apenas no quesito “jestão”, com “j” de jumento.
Espraiou-se pelas Laranjeiras, também, um modo macunaímico – e patológico – de comportamento social – segundo o qual, por um lado, tudo o que provém dos meus é inerentemente bom e, por outro, o que não provém é inerentemente ruim.
Mais, segundo as macabras escrituras da Flusócio, o Fluminense foi descoberto pelo Peter, revelado pelo Danilo e refundado pelo Pedro. Cáspite!
Nessa obtusa linha de raciocínio, o Pai de Todos os Pavões passou a encarnar o Fluminense F.C.
Ele – e só ele – encarna o Fluminense, eis que ungido pelos Céus, posto que ateu. Uma espécie de Luís XIV das Laranjeiras.
O que vimos na FLUFEST de sábado passado foi uma pantomima, ou melhor, um show de horrores, em cujo palco central desfilava um janota – um incompetente janota.
O assunto em apreço era o tricampeonato brasileiro de 2010. Isso evocava em nossa memória afetiva Muricy Ramalho? Dario Conca? Celso de Barros? Roberto Horcades? Tudo junto e misturado?
Decerto, o tema não evocava, nem de raspão, Mário Bittencourt.
Mas, o cara de pau perdeu a noção do ridículo e tentou, a fórceps, recontar a História, colocando-se, claro, como protagonista da inesquecível conquista. Mais duas horas de festa e embalado pelo inarredável cordão dos puxa-sacos, perigava o Mário dizer que contratara o Rivelino e montara “A Máquina”.
Putz grilo!!!
Quando o Fluminense se livrar dessa raça de mutantes, o chopp é por minha conta – pelo menos até o limite do cartão.
Saudações tricolores.
Crítica formulada em momento oportuno, onde dirigentes recorrem a argumentos prenhes de ufania para adotarem decisões maniqueístas quando não retorcem a verdade (p
Na era da fake news e da pós-verdade, a paixão clubista ainda assim não deve divorciar-se da razão.
O subscritor do artigo, pelo visto ardente tricolor , não incorreu naqueles pecadilhos, embora esteja no lado errado, como vascaíno ácido tenho que render-me , nessa particular narrativa, aos seus anceios, que em verdade traduzem o de todos torcedores que primam pelo jogo bem jogado, dentro e fora dos gramados.
Louvo a Baco, deus do vinho, no desconhecimento de uma divindade cervejeira, que ficará marcada para um pós-jogo entre tricolores e cruzmaltinos.