Atuais campeões da categoria, Moleques de Xerém vão em busca do bicampeonato da competição, que se inicia no dia 23 de março.
Dividido em dois grupos com 10 clubes cada, o Fluminense ficou no grupo B, junto com Athletico, Atlético-MG, Chapecoense, Corinthians, Fortaleza, Internacional, Santos, Sport e Vasco.
Os quatro primeiros colocados de cada chave se classificam para a fase de mata-mata.
A equipe sub-17 Tricolor venceu o América por 1 a 0 em amistoso de preparação para o início do Brasileiro. O meia-atacante Samuca, da geração 2004, marcou o gol da partida.
Artilheiro do Campeonato Brasileiro Sub-17, conquistado pelos Moleques de Xerém no início da semana, Kayky é chamado de “Neymar canhoto” e classificado como “talento de nível mundial” pela página “Football Talent Scout”, especializada em identificar jovens talentos do futebol ao redor do mundo.
— Football Talent Scout – Jacek Kulig (@FTalentScout) December 23, 2020
Em seguida, o site continua a destacar o camisa 7 e a forte equipe Sub-17 tricolor:
– Kayky é um produto da academia do Fluminense – uma das melhores bases do Brasil. Ele faz parte de uma equipe muito forte do Fluminense Sub-17 ao lado de outros jogadores muito talentosos como Metinho, Arthur Wenderroscky, João Neto, Gustavo Lobo, Matheus Martins e Jefté.
A joia Tricolor concorre também a uma enquete de “prodígio do ano” realizada pela página. No momento, o jovem atacante ocupa a vice-liderança, atrás apenas de Matheus Nascimento, atacante do Botafogo.
You can vote for Kayky as the wonderkid of the year here!
Palco de duas finais de Copa do Mundo (1950 e 2014) o Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, completa em 2020, sete décadas de existência. Inaugurado dia 16 de junho de 1950, o Estádio se tornou um maiores símbolos do futebol brasileiro e mundial, colecionando partidas emblemáticas ao longo de sua história.
Junto às Laranjeiras, o Mário Filho se tornou a casa do Fluminense, transformando-se em um elemento fundamental na trajetória do clube e de sua torcida. Pensando nisso, separamos algumas partidas marcantes do Tricolor no ‘Maior do Mundo’. A cada dia, um jogo diferente será lembrado, seguindo a linha do tempo.
E no episódio de hoje relembremos o primeiro título do Tricolor no âmbito nacional na maior templo do futebol Brasileiro.
Fluminense 1 x 1 Atlético-MG – Quadrangular final – Brasileirão de 1970
Homenageado na nova armadura Tricolor, produzida pela Umbro, nova fornecedora de materiais esportivos do clube, a conquista do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, carinhosamente apelidado de “Robertão” colocou o Fluminense na galeria das equipes campeãs mundiais e nacionais – À época, no Brasil, apenas Santos e Palmeiras haviam conseguido tal feito. Sendo o Santos Bicampeão do Intercontinental (1962 e 1963) e o Palmeiras, campeão da Copa Rio de 1951.
Chancelado pela antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos) antecessora da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o Robertão de 1970, demorou 40 anos para ser reconhecido como Campeonato Brasileiro pela atual entidade máxima do esporte no país. Apenas em 2011 houve a unificação dos torneios pré 1971.
No dia 20 de Dezembro de 1970, o Fluminense enfrentava o Atlético-MG, pela terceira rodada do quadrangular final, em um Maracanã pulsante, com mais de 112 mil pagantes para contemplar o campeão do Brasil.
Depois de uma campanha sólida na primeira fase, onde terminou na segunda colocação do grupo B, com 20 pontos, o Flu avançou à próxima fase para enfrentar, além do Galo mineiro, Palmeiras e Cruzeiro.
Após vencer o Alvi-verde e a equipe Celeste, ambos por 1 a 0, o Tricolor chegou para o último confronto dependendo apenas se si. Bastava no mínimo um empate para o Troféu ir para ás Laranjeiras. Já que, caso o Tricolor perdesse, o Título ficaria pela quinta com o Palmeiras, pois, a equipe paulista venceu o Cruzeiro por 4 a 2 o Cruzeiro.
E foi exatamente o que aconteceu. A equipe comandada pelo técnico Paulo Amaral, deixou de lado a vantagem conquistada na tabela e foi pra cima do time de Telê Santana, que trocou o Flu pelo Galo naquele mesmo ano.
Aos 30 minutos do primeiro tempo, Mickey colocou o Flu com uma mão na taça, ao abrir o placar da partida. No início da etapa final, um banho de água fria nos Tricolores. Logo aos 2′ minutos, o Atlético chegou ao empate, com Vaguinho. Porém, a equipe de Telê não conseguiu estragar a festa nas Laranjeiras. O apito final coroou a melhor campanha geral de toda competição.
Naquele domingo, cinco dias antes do Natal, os Tricolores espalhados de norte a sul do país, comemoravam duas conquistas, uma nacional e outra internacional. Pois, o Fluminense sagrava-se ‘Campeão do Brasil’ – assim era tratado pela imprensa no dia seguinte – e seis meses antes, o Brasil havia ganho seu Tricampeonato Mundial de seleções, no México.
Confira a ficha técnica de Fluminense 1 x 1 Atlético-MG – Brasileirão de 1970
FLUMINENSE: Félix; Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio (Toninho); Denilson e Didi; Cafuringa, Cláudio, Mickey e Lula. Técnico: Paulo Amaral.
ATLÉTICO-MG Renato; Nélio (Zé Maria), Humberto, Vantuir e Oldair; Vanderlei e Humberto Ramos; Ronaldo, Lola, Vaguinho e Tião. Técnico: Telê Santana.
No dia 27 de maio de 1984, Fluminense e Vasco entravam em campo pelo segundo jogo da decisão do Campeonato Brasileiro. Após vitória por 1 a 0 na primeira partida, com gol de Romerito, o Tricolor entrou em campo com a precisando apenas de um empate para sagrar-se campeão e foi exatamente o que aconteceu.
Assim como no duelo de ida, as equipes fizeram uma partida acirrada, porém, a equipe cruz-maltina, precisando do resultado, não conseguiu furar a defesa Tricolor e a partida terminou 0 a 0. Placar esse que sacramentou o Bicampeonato do Fluminense.
O time comandado por Carlos Alberto Parreira, entrou em campo com a seguinte escalação:
Paulo Vitor, Renato Martins, Ricardo Gomes, Duílio, Aldo, Romerito, Jandir, Delei (Renê Weber), Assis, Tato, Washington (Wilsinho)
Além dos dois títulos Brasileiros, o volante que completa 37 anos, também faturou um carioca pelo Fluzão, em 2012.
Além da página oficial do Fluminense, o perfil do Campeonato Brasileiro também lembrou do atleta, que hoje defende as cores do São José, do Rio Grande do Sul.