A eliminação para o Olímpia-PAR que deixou o Fluminense de fora da fase de grupos da Libertadores, deixou um grande prejuízo esportivo, estremecendo a relação entre torcida e time. Além disso, causou um impacto direto nas finanças do clube.
Em levantamento feito pelo portal GE, a diretoria ainda não pagou os salários de fevereiro e nem a segunda parcela do 13º. E o valor recebido para disputar a fase de grupos da Copa Sul-Americana (cerca de R$ 4,5 milhões) não paga sequer uma folha salarial do futebol tricolor, que em 2022 está em torno de R$ 6 milhões.
Além disso, o clube apresentou à Justiça um plano de pagamento para dívidas cíveis e trabalhistas, de acordo com as regras do Regime Centralizado de Execuções, e a proposta colocava em sua projeção de receitas a chegada na fase de grupos da Libertadores de 2022. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) aceitou o pedido e aprovou o plano de pagamento das dívidas cíveis apresentado pelo clube. Desta maneira, uma das maneiras de reequilibrar as contas seria o clube ir além do projetado em outras competições. Um título da Copa do Brasil, por exemplo, poderia levar R$ 80 milhões para os cofres.
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